quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Química do Amor


Química do amor!
O que é o amor?
O amor é uma experiência consumptiva, ou seja, que consome. É exatamente por isso que a sensação de amar costuma ser tão forte e intensa. A Dra. Donatella Marazziti, psiquiatra da Universidade de Pisa, na Itália, explica que o amor está ligada aos baixos níveis cerebrais de serotonina, uma substância química fabricada pelo corpo que nos ajuda a lidar com situações estressantes.
A paixão dura um tempo, sim.
Segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell de Nova Iorque, existe sim um limite de tempo para homens e mulheres se sentirem apaixonados. “Seres humanos são biologicamente programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses”. De acordo com uma pesquisa feita pela professora, em que 5.000 pessoas de 37 culturas diferentes foram entrevistadas, o amor possui um tempo de vida longo o suficiente para que o casal se conheça, copule e produza uma criança. “Em termos evolucionários, não necessitamos de corações palpitantes e suores frios nas mãos”, complementa Hazan.
Homens se apaixonam mais fácil
Dopamina, feniletilamina e ocitocina são apontadas como outras substâncias relacionadas às manifestações do Amor. Apesar de serem produtos químicos comuns no corpo humano, só são encontrados juntos durante as fases iniciais do flerte e, com o tempo, o organismo vai se tornando resistente aos efeitos e é, exatamente nesse ponto, que toda a loucura da paixão desvanece gradativamente.
Os homens são mais susceptíveis à ação dessas substâncias e, por isso, se apaixonam mais fácil que as mulheres.
Qual é a Fórmula do Amor?
Para os cientistas, os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes, através de feromônios, substância encontrada em diversas espécies como borboletas, formigas, lobos e elefantes, e que sinaliza interesses sexuais, situações de perigo e outros.
Alguns estudiosos acreditam que vem daí a sensação de “amor à primeira vista”. Os feromônios – atestam – produzem reações químicas que resultam em sensações prazerosas. À medida em que vamos nos tornando dependentes, a cada ausência mais prolongada nos dizemos “apaixonados” – a ansiedade da paixão. Com ou sem feromônios, é fato que a sensação de “amor à primeira vista” relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo.
O amor por cima das teorias
Apesar de todas as pesquisas e descobertas, existe no ar uma sensação de que a evolução, por algum motivo, modificou nossos genes permitindo que o amor não-associado à procriação surgisse. Isso aconteceu principalmente por conta da necessidade de estabelecer famílias e comunidades, que deve ter começado há aproximadamente 10.000 anos.
Desta forma, surgiram manifestações mais brandas de amor – companheirismo, afeto e tolerância – e outros estímulos à paixão. Nada impede de nos apaixonarmos mais de uma vez pela mesma pessoa.
A ciência explica, mas a vida ensina…

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